quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Crack - Crack: um sério problema de saúde e também social.


 
O crack é preparado a partir da extração de uma substância alcaloide da planta Erythroxylon coca, encontrada na América Central e América do Sul. Chamada benzoilmetilecgonina, esse alcaloide é retirado das folhas da planta, dando origem a uma pasta: o sulfato de cocaína. Chamada, popularmente, de crack, tal droga é fumada em cachimbos.

Cerca de cinco vezes mais potente que a cocaína, sendo também relativamente mais barata e acessível que outras drogas, o crack tem sido cada vez mais utilizado, e não somente por pessoas de baixo poder aquisitivo, e carcerários, como há alguns anos. Ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em diversas cidades do país. Assustadoramente, cerca de 600.000 pessoas são dependentes somente no Brasil.

Tal substância faz com que a dopamina, responsável por provocar sensações de prazer, euforia e excitação, permaneça por mais tempo no organismo. Outra faceta da dopamina é a capacidade de provocar sintomas paranóicos, quando se encontra em altas concentrações.
Perseguindo esse prazer, o indivíduo tende a utilizar a droga com maior frequência. Com o passar do tempo, o organismo vai ficando tolerante à substância, fazendo com que seja necessário o uso de quantidades maiores da droga para se obter os mesmos efeitos. Apesar dos efeitos paranóicos, que podem durar de horas a poucos dias e pode causar problemas irreparáveis, e dos riscos a que está sujeito; o viciado acredita que o prazer provocado pela droga compensa tudo isso. Em pouco tempo, ele virará seu escravo e fará de tudo para tê-la sempre em mãos. A relação dessas pessoas com o crime, por tal motivo, é muito maior do que em relação às outras drogas; e o comportamento violento é um traço típico.

Neurônios vão sendo destruídos, e a memória, concentração e autocontrole são nitidamente prejudicados. Cerca de 30% dos usuários perdem a vida em um prazo de cinco anos – ou pela droga em si ou em consequência de seu uso (suicídio, envolvimento em brigas, “prestação de contas” com traficantes, comportamento de risco em busca da droga – como prostituição, etc.). Quanto a este último exemplo, tal comportamento aumenta os riscos de se contrair AIDS e outras DSTs e, como o sistema imunológico dos dependentes se encontra cada vez mais debilitado, as consequências são preocupantes.

Superar o vício não é fácil e requer, além de ajuda profissional, muita força de vontade por parte da pessoa, e apoio da família. Há pacientes que ficam internados por muitos meses, mas conseguem se livrar dessa situação.

Por: Mariana Araguaia
Graduada em Biologia – Equipe Brasil EscolaParte superior do formulário

Rolim de Moura vai perde mais de 7 milhões em arrecadação em 2012


Na sessão ordinária da última segunda feira, dia 14 de novembro, o Presidente da Câmara, Vereador Jairo Benetti, denunciou a perca de arrecadação pelo município de Rolim de Moura no próximo ano, cujos valores podem ultrapassar a soma de 7 milhões de reais somente em ICMS.

  Jairo, chamou a atenção dos servidores públicos do município que assistiam a sessão para o fato de o filme que se desenha para Rolim de Moura em 2012, já está sendo viso nos município de Guajará Mirim e Outro Preto do Oeste, quando a arrecadação caiu sensivelmente e o município está se vendo as voltas com a necessidade de exoneração de servidores comissionados e até concursados como é o caso de Guajará Mirim.

  Explicando, Jairo diz que isso já foi sentido na Administração de Mileni Mota, quando teve de tomar algumas atitudes drásticas com a classe, o que lhe custo comentários até maldosos, mas na verdade quanto a arrecadação diminui o município acaba por inflacionar a folha de pagamento, e de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, quando isso acontece o gestor tem que exonerar principalmente comissionados, mas se necessário for, até servidores concursados, e que isso está previsto em lei.

  A preocupação se dá num momento em que servidores municipal estão na busca de aumento, reposição salarial e até equiparação, haja vista, que muitos dos salários em carteira estão abaixo do salário mínimo, e que o legislativo e a população do município acaba de receber um presente de grego, pois os índices de arrecadação do ICMS para o próximo ano foi fixado em pouco mais de 2.630 %, o que irá acarretar na diminuição de mais de 7 milhões de reais a menos no próximo ano.

   Jairo explica que em 203 e 2004 o índice do município era de mais de 4.137, tendo caído nos anos seguintes para 3.480 e 2.94 em 2006, o que resultou em contenção de despesas e num trabalho juntamente com a equipe técnica da prefeitura, para que mudasse, o que aconteceu nos anos seguintes, tendo chegado a mais de 3.780 e caminhando para o patamar dos 4 pontos novamente, mas a falta de gestão e o descaso fez com que voltasse a cair bruscamente, chegando a esse cálculo que estamos vendo. “O nosso índice é igual ao da cidade de Chupinguaia e, sabemos que lá só pode empatar com o nosso município na produção primária, agricultura e pecuária, mas no comércio somos muito mais fortes, um só comércio nosso tem movimento por todo comércio do município em questão, então nota-se claramente que é falta de responsabilidade e de gestão política”. Disse Jairo, acrescentando que esteve no gabinete do prefeito municipal tratando do assunto, mas ouviu do mesmo, tendo como testemunha o Presidente da Associação Comercial, o Luizão, de que já estava tomando providências, mas que infelizmente não era o que estava acontecendo, pois ao chegar a Porto Velho praticamente no apagar das luzes para entrar com um processo e tentar reverter a situação, ficou sabendo que não existia nada protocolado pelo município. Em aparte o Vereador Juninho foi mais além “sou testemunha de sua preocupação e presenciei o Prefeito falando que já estava tomando as providências, mas acabei por descobrir que o prefeito não sabia nem onde ficava a Secretaria de Fazenda do Estado”. Disse Juninho complementando o discurso do Presidente.

Comissão de Finanças se reúne e discute processo de devolução de recursos


  Com a ausência do Vereador Doca Chalegra, que se encontrava em viagem na Capital do Estado, Porto Velho, a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal, com a presença do Presidente, Vereador João Rossi Júnior “Juninho” e do relator Vereador Cícero Sérgio Lopes “Sérgio Sequessabe”, se reuniram na última quarta feira, no Plenário da Câmara Municipal, para discutir processos que tratam da devolução de recursos, com referência a construção do Laboratório, bem como, referente a recursos que serão destinados a doação de materiais permanentes a Comunidade Terapêutica Nova Aliança, em apoio ao Projeto Musicalização Nova Aliança.

  Em se tratando do Projeto que autoriza ao Poder Executivo a doar 10 violões; 02 teclados; 04 trompetes; 04 trombones; 30 estantes para partitura. 06 suportes para teclado; 12 suportes para violão; 01 caixa ativa; 01 mesa de som e 01 microfone, a Comissão entendeu ser de suma importância, não só pelo que representa a instituição Nova Aliança, mas principalmente pelo fato de que tais instrumentos serão usados em aulas de músicas para crianças e adolescentes dos bairros Centenário e Olímpico, trazendo uma nova opção de aprendizagem, ocupando o tempo nos períodos após as aulas normais e com isso, evitando que esses jovens e adolescentes permaneçam em condições de risco, seja no uso de drogas lícitas e ilícitas, ou mesmo que fique vulnerável a criminalidade.

  Ao contrário do primeiro, a discussão sobre os demais projetos que tratam da devolução de recursos financeiros de convênios firmados entre o município e o Governo Federal, inclusive já depositado em conta, e que o município está devolvendo pelo fato de não ter conseguido administrativamente realizar a obra e gastar os recursos, tornou-se polêmico, primeiro pelo fato do município estar sistematicamente devolvendo recursos, haja vista, que para liberação dos mesmos é uma dificuldade enorme, com realização de projetos, aprovação dos mesmos, empenho e posteriormente a liberação dos recursos o que pode levar mais de ano, e quando está em conta o município resolve devolver por incapacidade de uso.

  Estranho que chamado a discussão, o Secretário Municipal de Agricultura Valdemar Espanhol, demonstrou total desconhecimento. “O senhor está há mais de ano a frente da pasta e ainda não conhece o setor”, disse Juninho acrescentando, “O senhor foi incapaz de dar andamento à licitação da obra, com os recursos à mão, não conseguindo com isso achar a empresa ganhadora do certame, para que os recursos fossem investidos”. Para o vereador o Secretário demonstrou total incapacidade para gerenciar a Secretaria Municipal de Agricultura, já que estão sendo devolvidos mais de 270 mil reais, que seriam usados na construção e aquisição de equipamentos de um laboratório físico químico, de extrema necessidade pra o município e para a região.

  “Os equipamentos foram licitados através de pregão eletrônico e, como a prefeitura teve dificuldade em localizar a empresa vencedora o tempo passou e o município entrou em inadimplência e não pode ser empenhado. Logo que o município saiu da inadimplência o Departamento Jurídico determinou nova abertura de licitação, mas neste intervalo inspirou o prazo e o Ministério da Integração Nacional cancelou o convênio”, disse o Secretário de Agricultura, Valdemar Espanhol. Para o Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, Vereador Juninho, as explicações do Secretário foram no mínimo estranha.

Comissão de Orçamento e Finanças faz audiência pública para apresentar orçamento à população



A Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal de Rolim de Moura, que é presidida pelo Vereador João Rossi Júnior “Juninho” – PSD e, com o aval do Presidente da Casa, Vereador Jairo Benetti, realizou na última quarta feira, dia 26, uma audiência pública, no plenário da Câmara Municipal, com o intuito de levar ao conhecimento da população o Projeto de Lei nº 132/2011, do Executivo Municipal, o qual estima a receita e fixa a despesa do município para o exercício financeiro de 2012, mais conhecido como o orçamento municipal.

  Com a presença de um bom público e de várias autoridades, dentre ele o Prefeito Municipal Tião Serraia, o Secretário Municipal de Saúde, Roberto Diniz, o Secretário Municipal de Agricultura, Valdemar Espanhol, os vereadores, Juninho, Rodnei Paes, Nice Chagas, Márcio Mateus e Dr. Rubens, além de representantes da comunidade, representantes da sociedade civil organizada, associações de bairros, e o Presidente do Observatório Municipal, José Roberto de Jesus, e membros, foi apresentado os número orçado para o exercício de 2012, que chega ao patamar de mais de 75 milhões de reais, foi apresentado a população, inclusive com os valores destinados a cada secretaria, ou a cada função de governo, como reza a lei.

  Conforme relatou o Presidente da Comissão, Vereador Juninho, essa foi a primeira das muitas audiências que serão realizadas para que diferentemente de outros anos, a população possa se interar de onde virão os recursos e onde serão gastos, e para isso, o Vereador Juninho, solicitou de cada função de governo, um esboço detalhado por elementos de despesa, de como vão ser gastos os recursos. Tem recursos que são destinados para obras e instalações e, a secretaria deverá dizer que obras serão essas, onde serão edificadas, para que fins são, assim como, a descrição dos materiais permanentes a serem adquiridos, etc., para que a população possa entender, haja vista, que todo o projeto é técnico com números e especificações técnicas que na verdade a população não entende e, caso haja a especificação detalhada pessoas leigas no assunto, passarão a entender melhor o que é um orçamento, bem como, para que serve.

  “Fizemos o chamamento, e se tratando do primeiro de muitas audiências que pretendemos realizar a presença foi considerável, mas acreditamos que nas próximas e com mais detalhamento do orçamento para o entendimento da população, o público deve melhorar. Estaremos realizando audiências na maioria das escolas do município, onde além dos demais itens, daremos um enfoque especial para o orçamento da educação, mas não será somente nas escolas, pretendemos ainda discutir o assunto com outros segmentos da sociedade, para que possamos ouvir sugestões e apresentar emendas de acordo com as necessidades da comunidade”. Disse o vereador Juninho, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento.