terça-feira, 5 de março de 2013

Fundamentos Históricos e Epistemológicos da Educaçã


Essa síntese tem como objetivo abordar Fundamentos Históricos e Epistemológicos da Educação, considerações sobre as referências básicas da educação no acumular-se histórico e sua relação com o conceito amplo de educação e as principais características do mundo contemporâneo e sua relação com a educação enquanto desafios a serem enfrentados pela prática pedagógica.
Esses temas estudados e fundamentados por alguns autores propõem discussões que norteiam os propósitos da educação e na busca constante em descobrir novos caminhos contextualizando o homem de hoje com as mudanças ocorridas com o passar do tempo.   Considerando que educação tem sido assunto discutido em grandes congressos no mundo. Nunca se falou tanto em educação como neste século. A respeito de educação Vieira Pinto afirma.

“A Educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua imagem e em função de seus interesses”.

Fazendo uma retrospectiva histórica encontramos o homem como o grande responsável pela evolução. A princípio vivia-se a sociedade agrícola, a principal função era o cultivo da terra, tornou-se então a grande perspectiva da época.  Aproximadamente no século XIX o homem passa a abandonar a vida nômade e tem como priori a sociedade industrial, nesta, as relações sociais estavam ligadas ao trabalho em fábricas, e, a sociedade contemporânea, começa a ser compreendida como a sociedade do conhecimento, esta, ligada à informatização à robotização, enfim, percebe-se que as atividades manuais passam a ser controladas por máquinas, das quais produzem com maior velocidade e precisão necessitando em menor escala do homem para a produção.
 Sentido-se excluído deste processo de transformação, tornou-se necessário à aquisição de novos conhecimentos sendo o homem desafiado a refletir e interagir com o seu meio buscando novas informações e saberes de diferentes naturezas. O conhecimento tornou-se “peça” fundamental para a sobrevivência com dignidade. 
Levando em consideração que a educação pode ter significados diferentes, a formal, meio familiar onde o individuo está inserido nesta que as raízes culturais se fundamentam, e a informal, que é na escola, onde começa as divergências culturais, nem sempre a escola está preparada para exercer o papel de mediadora entre o crescimento intelectual e a ascensão social, pois são preparados e firmados valores já existentes ou ainda novos em formação, sem uma visão critica com argumentos suficiente para defender seu ponto de vista, o homem encontra dificuldade para conviver com outros comprometendo o êxito de seu aprendizado.   Freire (1987 p. 68) afirma.

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.

Partindo desse principio a educação problematizadora é como prática de liberdade, no entanto, apenas o conhecimento empírico não é o suficiente é preciso ser protagonista no processo de aprendizagem transformando a informação, construindo e buscando novos conhecimentos, exigindo de seus personagens uma nova concepção de comportamento. Ambos são educadores e educandos, aprendendo e ensinando em conjunto, mediatizados pelo mundo.   Aprender é apenas meio. A qualidade da formação básica é o fator modernizante mais eficaz da sociedade e da economia.  Muito embora a valorização da educação no sistema produtivo moderno não mude a essência do capitalismo, introduz, na sombra de vantagem para o capital, oportunidades pertinentes para o trabalhador, que incluem parâmetros menos drásticos de exploração da mão-de-obra, sem falar no suporte para a cidadania do trabalhador.  A educação é componente substancial de qualquer política de desenvolvimento, não só como bem em si e como mais eficaz instrumentação de cidadania, mas igualmente como o primeiro investimento tecnológico. Segundo essa linha, o educador passa a ser o problematizador, que desafia os educando que são agora investigadores críticos, permeados por constantes diálogos, pois a educação como prática de liberdade deve negar o conceito de isolamento e abstração do ser humano, assim como tornar o mundo uma presença constante em seu diálogo.

Síntese sem aprofundamento histórico (apenas como texto pessoal)
Cléo Santana