segunda-feira, 11 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher na Escola José Veríssimo


Funcionárias da Escola Polo José Veríssimo foram recepcionadas na manhã deste dia 08 de março com a música de Erasmo Carlos na voz de Francisco Vitaliano Soares. Sem contar que os homens se saíram muito bem nas palavras que disseram. Pode parecer apenas uma data para receber flores, mas o que para nós, hoje, é normal e corriqueiro era impensável no final do século XIX, quando a luta pelos direitos femininos começou. Durante muito tempo as mulheres tiveram que batalhar para conseguir benefícios como a redução da jornada de trabalho - que chegava a até 15 horas diárias! -, salários mais dignos e o fim da discriminação de gêneros.
Muita coisa é dita sobre a criação do Dia Internacional da Mulher. Mas, ao contrário do que às vezes é difundido, a data não surgiu com a queima de sutiãs por feministas, nem devido ao incêndio de uma fábrica têxtil em Nova York. O 8 de março foi escolhido por conta de uma manifestação que aconteceu neste dia, no ano de 1917, conhecida como "Pão e Paz", em que cerca de 90 mil operárias russas protestaram contra as más condições de trabalho, a fome e a participação do país na Primeira Guerra Mundial. 
Antes disso, porém, muitas batalhas foram travadas. O incêndio na fábrica, por exemplo, é verídico e figura como um dos principais acontecimentos na história da luta feminina. Ele ocorreu em março de 1911, quando mais de 100 trabalhadoras ficaram trancadas e morreram carbonizadas, devido à precariedade do local. O fato deu maior visibilidade para a causa e voltou as atenções para a necessidade de direitos igualitários. O Dia Internacional da Mulher só foi oficializado na década de 1920 e reconhecido pela ONU nos anos 1970. Hoje, o resultado desse engajamento inclui grandes conquistas, como o poder do voto e as leis contra as violências físicas e psicológicas. 

                                                                                    Equipe José Veríssimo