Funcionárias
da Escola Polo José Veríssimo foram recepcionadas na manhã deste dia 08 de
março com a música de Erasmo Carlos na voz de Francisco Vitaliano Soares. Sem
contar que os homens se saíram muito bem nas palavras que disseram. Pode parecer apenas uma data para receber flores, mas o
que para nós, hoje, é normal e corriqueiro era impensável no final do século
XIX, quando a luta pelos direitos femininos começou. Durante muito tempo as
mulheres tiveram que batalhar para conseguir benefícios como a redução da
jornada de trabalho - que chegava a até 15 horas diárias! -, salários mais
dignos e o fim da discriminação de gêneros.
Muita
coisa é dita sobre a criação do Dia Internacional da Mulher. Mas, ao contrário
do que às vezes é difundido, a data não surgiu com a queima de sutiãs por
feministas, nem devido ao incêndio de uma fábrica têxtil em Nova York. O 8 de
março foi escolhido por conta de uma manifestação que aconteceu neste dia, no
ano de 1917, conhecida como "Pão e Paz", em que cerca de 90 mil
operárias russas protestaram contra as más condições de trabalho, a fome e a
participação do país na Primeira Guerra Mundial.
Antes
disso, porém, muitas batalhas foram travadas. O incêndio na fábrica, por
exemplo, é verídico e figura como um dos principais acontecimentos na história
da luta feminina. Ele ocorreu em março de 1911, quando mais de 100
trabalhadoras ficaram trancadas e morreram carbonizadas, devido à precariedade
do local. O fato deu maior visibilidade para a causa e voltou as atenções para
a necessidade de direitos igualitários. O Dia Internacional da Mulher só foi
oficializado na década de 1920 e reconhecido pela ONU nos anos 1970. Hoje, o
resultado desse engajamento inclui grandes conquistas, como o poder do voto e
as leis contra as violências físicas e psicológicas.
Equipe José Veríssimo