sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Rolim de Moura, RO, tem racionamento de água há 20 dias


A falta de chuvas na região teria motivado as faltas de distribuição de água.

Fonte: G1 Notícias
Publicado por: Rolnews.com.br  

Com o período de estiagem, a população de Rolim de Moura, RO, passa por racionamento de água há cerca de 20 dias. O igarapé D´Arlincourt  está com 35% a menos da capacidade total, o que deixa a situação crítica nos bairros mais altos da cidade.
O segurança Cristiano Márcio Teodoro é morador do bairro Boa Esperança, no conjunto habitacional Cohab, e tem sofrido com o problema. “Nós, como a maioria dos outros moradores deste bairro e alguns outros, estamos tendo que utilizar reservatórios de água para não sofrer tanto com a falta. Damos prioridade às tarefas mais urgentes, como banho e louça”.
Os bairros que mais sofrem com a situação são Boa Esperança, Planalto, Centenário, Bom Jardim e Eldorado.
A manicure Silvana Gomes Silva mora com o marido e dois filhos no bairro Bom Jardim e também reclama da situação. “Sem água a gente não faz nada e com criança em casa é ainda mais difícil. Temos que dar banho nas crianças, preparar as refeições. É tudo muito difícil”, diz.
A gerente regional da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) Neuza Gomes dos Santos diz que o problema se deu pela rigorosa estiagem que a região sofreu.
“O igarapé D´Alencourt, normalmente faz uma média de 110 litros por segundo. É o suficiente para abastecer as 9.105 ligações de água que existem no município. Atualmente, com a escassez das chuvas, o rio está fazendo 72 litros por segundo. Uma baixa considerável. Mas com as recentes chuvas, esperamos que a situação esteja normalizada ainda esta semana”, garante. O igarapé serve o município com essa finalidade desde 1997.
Para auxiliar na distribuição, três caminhões-pipa estão sendo usados. “Os caminhões estão sendo encaminhados para as áreas mais críticas para que nenhuma casa fique sem água. É um meio que achamos para ir contornando o racionamento”, reitera Neuza.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Em Guajará-Mirim, RO, indígenas são capacitados para proteger território


Os índios das terras indígenas Igarapé Ribeirão e Igarapé Lage recebem curso de capacitação na área de cartografia e legislação ambiental até esta sexta-feira (28), em Guajará-Mirim, RO. Entre os assuntos, o grupo vai aprender a proteger o próprio território. O curso é promovido pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), através do programa de apoio às comunidades indígenas, em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai). São 21 índios aprendendo a utilizar tecnologias de comunicação e localização.
De acordo com a coordenadora do programa de apoio aos indígenas, Bruna Paes, o objetivo do curso é formar vigilantes das terras indígenas, oferencendo benefícios socioambientais e econômicos, alé de estimular o uso racional dos recursos naturais, usando como instrumento o respeito sociocultural, econômico, de fauna e flora.
Durante o treinamento os indígenas aprendem a utilizar GPS, bússolas, imagens cartográficas e de satélites, além de estudarem sobre legislação ambiental e indigenista.
Segundo a ESBR, a capacitação envolve a participação direta dos representantes das terras indígenas na construção de um diagnóstico sociambiental para a desenvolvimento comunitários nas áreas de saúde, educação, produção e cultura, dentre outros.
A ESBR afirma que está finalizando a construção dos postos de vigilâncias das terras indígenas que serão equipados com aparelhos de localização, comunicação e veículos. 12 índios capacitados serão contratados para trabalharem nos postos de vigilância durante um ano.
Para ler mais notícias do G1 Rondônia clique em http://g1.globo.com/ro/rondonia.

Sem informação, consumidores não pedem ressarcimento à Eletrobrás RO


Através de Resolução Normativa, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) garante ao consumidor o ressarcimento por danos elétricos causados a equipamentos instalados ligados a baixa tensão (residências e lojas) devido a falhas no sistema de distribuição de energia das concessionárias. Em Porto Velho, de acordo com o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), a maioria dos consumidores desconhece esse direito e acaba arcando com o prejuízo por conta própria.
Em média, o Procon de Porto Velho recebe duas reclamações por semana referente a danos em equipamentos domésticos, causado por falhas no sistema elétrico. De acordo com o coordenador do órgão em Rondônia, Rui costa, a baixa procura se dá devido a falta de informação dos consumidores. “A grande maioria desconhece esse direito, e quando conhece, não sabe como recorrer a ele”, explica.
No dia 6 de setembro, moradores de bairros da Zona Sul de Porto Velho ficaram mais de 12 horas sem energia elétrica devido ao rompimento de cabos de alimentadores da subestação que abastece a região. Com a suspensão do fornecimento, uma comerciante, que preferiu não se identificar, diz ter perdido parte dos produtos frios e congelados, mas optou por não recorrer ao ressarcimento. “Deixei pra lá, é muita burocracia, a empresa que fornece os produtos fez a troca e ficou por isso mesmo”, relata a proprietária, que diz não saber ao certo o valor do prejuízo.
Segundo o procurador da presidência da Eletrobras Distribuição Rondônia, distribuidora de energia no estado, Efraim Pereira Cruz, o cliente que se sentir lesado pode solicitar o ressarcimento junto a concessionária através do call center da empresa, ou em uma das lojas de serviços.
Ele explica que, a partir da datada da ocorrência, o cliente tem até 10 dias para solicitar o beneficio. A partir deste primeiro comunicado, a empresa tem o prazo de mais 10 dias para realizar a inspeção in loco. “É importante que neste período o cliente não conserte o aparelho, até que a inspeção seja realizada”, salienta. Em caso de eletrodomésticos utilizados para conservar alimentos, como freezeres e geladeiras, o prazo cai para até 24 horas.
Após a inspeção, o consumidor deve apresentar documentos pessoais, nota fiscal do produto e ainda três orçamentos diferentes para conserto. A partir daí, a empresa distribuidora tem mais 15 dias para realizar a perícia técnica, avaliar o dano causado e comunicar o resultado ao consumidor. Finalizado este processo, o ressarcimento deverá ser pago em até 30 dias, de acordo com as opções oferecidas pela concessionária: “O valor pode ser pago em forma de crédito, descontado nas faturas mensais, em cheque nominal ou ainda em depósito em conta”, explica o procurador.
Em caso de pequenos comércios, por exemplo, o processo ocorre de forma mais simples, segundo o procurador, para casos perca de produtos e vendas que deixaram de ser feitas devido a falta de energia. “O comerciante deve procurar a concessionária para comunicar e comprovar os danos sofridos, neste caso não é realizado perícia técnica no local”, finaliza Efraim.
Como fazer a solicitação
Para solicitar o ressarcimento, o consumidor deve entrar em contato com a Eletrobras Distribuição Rondônia através do 0800 647 0120, ou procurar um loja de serviço da empresa. O coordenados do Procon, Rui Costa, salienta que os consumidores lesados só devem procurar o órgão caso não tenha conseguido acordo junto a concessionária. “Só em último caso o consumidor deve recorrer junto ao Procon ou diretamente a Justiça”, completa.

Fonte: G1 Notícias
Publicado por: Rolnews.com.br em 26/09/2012 às 

MP de Rondônia denuncia ex-diretor da Unir e irmã por lavagem de dinheiro


O Ministério Público de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia contra o ex-reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), José Januário Oliveira Amaral, e sua irmã, Suely Amaral, em razão da suspeita da prática de crime de lavagem de dinheiro.
 
O esquema apurado pelos promotores de Justiça e delegados de polícia do Gaeco mostra que parte dos recursos desviados pela organização criminosa que atuava na Fundação Riomar foi usado para a aquisição de uma casa em Florianópolis (SC). Contando com a colaboração do Gaeco de Santa Catarina, constatou-se que o imóvel foi comprado por Januário e colocado em nome de sua irmã, Suely Amaral, ex-sócia da empresa Tecsol Ltda., que era utilizada para o desvio de verbas, e que também teve como sócios dois sobrinhos de Januário e seu companheiro, Daniel Delani.
 
A investigação descobriu que Januário realizou toda a negociação para aquisição do imóvel acompanhado do ex-diretor da Fundação Riomar, Oscar Martins Silveira. Porém, no momento da lavratura da escritura, solicitou que constasse como compradora a sua irmã, Suely Amaral. Testemunhas ainda narraram que o ex-reitor ofereceu um jantar a várias pessoas em um restaurante de Florianópolis e solicitou a emissão de nota fiscal em nome da Universidade Federal de Rondônia, para posterior reembolso.
 
Se condenados, Januário e Suely podem receber penas que variam entre três e oito anos de prisão, além do confisco do imóvel, que estava à venda e se encontra bloqueado pela Justiça de Rondônia.
 
Operação Magnífico
 
A Operação Magnífico foi deflagrada em agosto de 2011 pelo Ministério Público de Rondônia e policiais civis do Gaeco e da Delegacia de Furtos e Roubos. Foram cumpridas ordens judiciais de busca e apreensão na sede da Fundação Rio Madeira, entidade de apoio à Unir, diante da suspeita de desvio de recursos da entidade, havendo indícios dos crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Apontado pelo MP como chefe do esquema, ex-reitor da Unir José Januário Amaral responde a outras ações relacionadas à operação.

Fonte: MP-RO
Publicado por: Rolnews.com.br em 26/09/2012 às 

IV Seminário Estadual de Educação do Campo


A abertura contou com a presença da Gerente de Educação Ruth Carvalho da secretária de Estado da Educação, que deu inicio a solenidade de abertura com o tema “Educação Cooperativa e Construção de Práticas Solidárias.
 
Os seminários são voltados a 300 profissionais da educação, que abrangem as áreas rurais do estado, entre eles professores, coordenadores pedagógicos e técnicos da Seduc. O objetivo e favorecer a melhoria dos profissionais da Educação e estimular a integração e a cooperação com os demais seguimentos da sociedade de oferecer uma educação com qualidade e equilíbrio.
 
O seminário será constituído por mesas redondas e oficinas pedagógicas que abordaram os temas: princípios curriculares e práticas interdisciplinares, ampliando as perspectivas pedagógicas com os diferentes saberes para a construção do conhecimento; o fazer pedagógico e tendências didáticas no ensino da educação do campo; educação cooperativa e sua dimensão pedagógica na agricultura familiar e no desenvolvimento rural sustentável; a luta dos movimentos sociais por sua identidade e pelo direito para á educação do campo.
 
Segue a programação:
 
1º - 25/06
 
7h30min – Credenciamento
 
8h30min – Abertura Oficial do Evento
 
9h – Palestra – Conferencista
 
Tema:
 
12h  – Almoço
 
14h – Palestra – Conferencista
 
15h30min – Oficinas com textos e atividades norteadoras
 
16h30min – Apresentação dos trabalhos das oficinas: plenário/debate
 
18h- Encerramento e Coffee Break
 
2º - 26/09
 
8h – Conferencista – Palestra
 
Tema: Desenvolvimento Territorial e Economia Solidária
 
10h – Oficinas com textos e atividades norteadoras
 
11h – Apresentação dos trabalhos das oficinas: plenário/debate – Conferencista 
 
12h  – Almoço
 
14h –Mesa Redonda
 
15h30min – Oficinas com textos e atividades norteadoras
 
16h30min – Consolidação dos resultados das oficinas
 
17h- Apresentação dos trabalhos das oficinas: plenário/debate
 
18h- Encerramento e Coffee Break

Publicado por: Rolnews.com.br em 25/09/2012 às 

Eu fui mais forte que o câncer


Imaginando que eu estava grávida, aliás, com sintomas de gravidez, comecei por um processo intenso entre exames e visitas as lojas para comprar roupinhas de bebê e brinquedos, pois enfim meu sonho se tornara realidade eu ia ser mãe, mas aprendi que nem tudo seria como eu planejara esse querer não dependia exclusivamente de mim, existiam outros planos, outros caminhos que eu deveria percorrer para chegar onde deveria estar.  Enfim um sonho interrompido quando em uma ultrassonografia descobri que não havia bebê e que na verdade eu estava com câncer.
Mas eu só tinha vinte e quatro anos, novinha assim e com um fardo deste tamanho. Num misto de desespero, angústia e a sensação de sentir a morte a espreita, comecei a questionar o que eu poderia fazer para continuar viva.  Tudo muito obscuro como se fosse algo que pudesse acontecer com os outros menos comigo e se estava acontecendo comigo, por que eu? No primeiro momento apenas chorei e a sensação de que poderia morrer a qualquer momento continuava sem trégua.  Eu não estava preparada para morrer tinha ainda tanto por fazer, muito para conquistar e muitos sonhos e desejos para serem realizados.
Mas, como não existe livre arbítrio para fazer ou não o tratamento, o processo terrível iniciou.  Cada sessão de quimioterapia era um martírio, tudo novidade, fiquei em pânico no início tinha vontade de sair correndo, assim como fazem as crianças quando vão tomar injeção, mas eu não tinha escolha era viver ou morrer.  Escolhi viver e assim começaram as torturas do processo da cura tão esperada, nos braços um soro com cálcio, outro com potássio e outro com medicamento contra o câncer, minha boca cheia de afta sangrava, principalmente na hora de comer, meus cabelos caíram, meus cílios, sobrancelhas e todos os outros pelos do corpo. Fiquei feia, inchada, pálida, sem vida. 
Às vezes ficava internada trinta dias sem sair do hospital, o tratamento não estava respondendo, precisei fazer aplicação do medicamento na coluna, pensava, acho melhor morrer logo do que passar por essa agonia, o hospital tinha cheiro de holocausto era como se existisse uma  lista de Schindler e a qualquer momento a próxima  seria eu.  Via colegas que estavam internadas no mesmo hospital morrendo e eu a espera de ser a próxima a qualquer momento, por mais otimista que eu era em alguns momentos fraquejava, chorava e não me sentia mais forte e já não acreditava que Deus estava me amparando.
E assim continuava minha saga várias vezes no hospital, muitas sessões de quimioterapia, na verdade, foram quarenta e oito sessões, muitos laboratórios, exame do líquor o qual é feito através de punção na região lombar da coluna e assim continuava dor e mais dor.
No entanto, aos poucos um fato importante aconteceu, uma transformação na minha vontade de viver, comecei enfrentar a doença de uma forma mais positiva, acreditava que iria ser curada não sofria muito apesar de tudo, apesar de que a medicação acarretava muito mais efeitos colaterais.  Comecei acreditar que a minha fé, a minha vontade de viver me curaria, que eu ainda poderia fazer tudo o que tinha vontade, que eu ainda tinha uma vida pela frente, que dias ensolarados e brilhantes eu poderia sentir.
Dessa forma, finalmente fiz a última sessão de quimioterapia no final de 2000.   Confesso que demorou cinco anos para eu realmente me sentir curada.  Fiquei um longo tempo procurando respostas sobre as seqüelas que o tratamento havia deixado até hoje não as encontrei, pois as dores no corpo, na coluna  e nas pernas são constantes, é impossível esquecer o quão devastadora é a medicação, minha  imunidade é baixa, qualquer gripe poderia me deixar de cama  mas,  aprendi a conviver com a dor e me sentir viva de verdade todos os dias quando acordo agradeço a Deus por ter renascido e principalmente por ele ter me permitido continuar vivendo.  Pois meu viver é assim um dia de cada vez, sonhando, amando, vivendo e vivendo com muita alegria sempre.


Cléo Santana
Articuladora EAD – UIASSELVI

 

Meu dia

Hoje como amanheceu frio, acordei mais disposta até porque depois que escrevi uma matéria sobre a minha vida as pessoas comentaram muito e, muitos ficaram impressionados com a minha história.  Fico pensando essa não é apenas a minha história e sima a história de muitas pessoas as quais vivem ou convivem com este dilema.
Hoje o dia está incrivelmente lindo.