segunda-feira, 26 de abril de 2010

Futebol é assim...

Vou iniciar por hierarquia, Seleção brasileira, Time do coração, que não vou expor neste momento, por que torço desde que era criança, mas o que quero dizer e que todos perdem o brilho majestoso e também a importância, quando falo do meu TIME, o qual, fiquei apaixonada é claro que estou falando do TIGRE DA ZONA DA MATA, è isto mesmo o Brasil tem o seu Tigre, este time consistente que me deixa emocionada, saio de casa com o propósito de relaxar, ver pessoas e distrair, e o que acontece? Quase morro do coração, sofro demais, e tudo isso faz ficar muito mais emocionante.
No estádio escuto os torcedores, torcedores que contagiam todos, arrepia e faz inveja a grandes torcidas, são pessoas que vão em busca de adrenalina e isso a equipe do Tigre fazem muito bem, com raça, habilidade, simplesmente incrível. Este time sim pode dizer que me conquistou, assim como muitos, desta torcida apaixonada, é Amor... É Envolvente... Contagiante é Divino, Sobrenatural, digo que apenas a manifestação da paixão que nos invade é mais que suficiente para transparecer o que sentimos. E como sofremos por amor, que a cada dia nos deixa mais vivos. A cada partida é uma súplica, para que consigamos superar nossos adversários e assim podemos contar com, Abílio, Abimael, Adelson, Alex, Carioca, César, Cleison, Diego, Dinho, Fabinho, Fernandinho, Fialho, Filipini, Gerson, Gil, Guajará, Jean Carlo, Kadatz, Kennedy, Lenon, Machadinho, Magno, Marcus Vinicius, Paulinho, Preato, Wilker, esses são os nossos gigantes, por eles saímos de casa.
Sei que às vezes gritamos como se eles pudessem ouvir, mas lá estão eles tão concentrados que não conseguem compreender especificamente o que falamos, mas isso não importa, basta à energia. Quando vencemos é mágico, quando perdemos sentimos uma frustração, mas continuamos acreditando, outros jogos virão. São 90 minutos de encantamento, lances polêmicos, bolas na trave, impedimentos mal marcados e o juiz... Não vou nem dizer o que tenho vontade de gritar pra ele, mesmo que a mãe dele esteja em casa sentadinha... Mas, é o momento de extravasar. E o gol? Neste momento, esquecemos de tudo e ficamos por alguns instantes apenas comemorando, até recomeçar contra-ataque, ataque... E começa o sofrimento novamente. Já teve momentos em que pensei em desistir de ser torcedora, pelo simples fato de não gostar de sofrer e de sentir aquela dor no estomago, de roer unhas... Hoje nós mulheres podemos ter o privilegio de acompanhar este esporte tão vibrante, aliás, não é apenas um esporte. É amor, raça, loucuras de muitos torcedores rolimourenses capazes de unir todas as classes sociais e religiosas e todos fazem suas próprias análises da partida.
Futebol é arte é alegria, há quem diga que os problemas sociais são mais importantes, mas esqueço que existem problemas prefiro curtir esses momentos... Até porque não serão em 90 minutos que será resolvido os problemas existentes.
Fico impressionada quando chego ao estádio e vejo homens, mulheres e crianças, todos prestigiando uma partida de futebol, vibrando, cantando, felizes ou sofrendo pelo nosso time do coração.
Sempre de olho no lance. Posso dizer que esses são momentos felizes e inesquecíveis. Como explicar o pulsar de alegria de tantos torcedores quando nossa equipe vence ou quando faz um gol, falo de amor? Paixão? Para diminuir a tristeza, a raiva, o estresse. Se o futebol pode contribuir para tudo isto então, futebol é amor. Como diz o pensador francês Roland Barthes, “esporte é mais comunicação que competição, é mais expressão que destruição: o espetáculo reduz a “nocividade” do combate e é feito para “relatar o contrato humano”, portanto, faço um contrato de torcedora fiel que nos momentos alegres e nos momentos tristes estaremos juntos. À torcida do TIGRE DA MATA, e os verdadeiros tigres do Esporte Clube de Rolim de Moura.